O Despertar com Denitrix — A Forja


O corpo dela ainda cavalgava o meu, o suor misturando-se à chama das tochas que iluminavam a sala. Cada movimento era violento, mas preciso, como se ela me quebrasse de propósito para reconstruir. E foi ali, com os olhos ardendo de prazer e dor, que Denitrix falou, sua voz grave cortando o ar como aço:

— Acorda pra realidade, tolo… nada sai como esperado nesse mundo amaldiçoado. Você perdeu tudo porque acreditou nas mentiras que te contaram. Achou que a vida ia te poupar… — ela acelerou os quadris, arrancando um gemido meu — …mas não há misericórdia pros fracos.

Seus dentes morderam meu ombro com força. — Quanto mais você crescer, mais vai perceber: o que existe de verdade nesse mundo é dor, sofrimento… e futilidade. Onde quer que olhe, sempre haverá escuridão.

Ela me olhou com aquele sorriso cruel. — Enquanto houver vencedores, sempre haverá perdedores. E você, tolo, estava entre os que caíram. Mas eu vou te ensinar a dominar esses ciclos. Eu vou te transformar na exceção à regra.

Eu gemi mais alto quando ela me montou com brutalidade, as mãos dela me apertando com força, as unhas deixando marcas.

— Sabe o que separa os fracos dos fortes? — ela sussurrou no meu ouvido, os quadris martelando como tambores de guerra — Coragem pra encarar a verdade. Enquanto os fracos fogem da realidade, você vai aprendê-la no fogo e na carne.

Ela me virou de bruços, montando de novo, mais feroz, mais selvagem.

— Eles dizem que dor é castigo, que fracasso é vergonha, que sofrimento é fraqueza. Mas isso… — ela me puxou pelos cabelos, forçando-me a olhar para trás, para os olhos dela ardendo como brasas — …isso só é verdade pros fracos.

Eu estava ofegante, os músculos em chamas, mas Denitrix não parava.

— Você não está aqui pra ser poupado, está aqui pra ser forjado. Cada ferida é um tijolo, cada queda uma fundação. Eu vou te moldar até você se tornar inquebrável.

O ritmo aumentou, brutal, selvagem.

— Enquanto eles pedem paz, você vai aprender a encontrar poder no caos. Enquanto eles procuram conforto, você vai viver na dor até ela ser familiar.

Ela gozou primeiro, gemendo alto, o corpo tremendo sobre o meu, mas não parou de falar, nem por um segundo:

— A solidão é o berço dos grandes, tolo. No silêncio, você vai encontrar clareza. Eles vão te chamar de frio, de insensível, de vilão… — ela riu, cruel — …mas são só os fracos tentando entender o que não têm coragem de ser.

Eu senti o clímax vindo, mas ela apertou meu pescoço e ordenou:

— Goze, mas entenda: a disciplina constrói impérios. A dor é sua professora. A vida vai te testar, vai tentar te quebrar… e eu sou o início dessa transformação.

E quando finalmente explodi dentro dela, gritando como um guerreiro ferido, Denitrix ergueu-se, nua, vitoriosa, como uma deusa da guerra e do sexo, e cuspiu as últimas palavras como uma profecia:

— O mundo não pertence aos bonzinhos, nem aos que esperam. Pertence aos que tomam, aos que criam, aos que fazem acontecer. Levanta, verme. A guerra só começou.

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