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Comunicado Contos Eróticos

Comunicado Contos Eróticos Às vezes, a vida pesa mais do que devia. Tem dias em que tudo parece desabar, e eu fico olhando pro nada, tentando entender onde foi que me perdi. Devido a acontecimentos recentes e situações que fogem do meu controle, me encontro sem tempo… e sem forças pra escrever. Tem coisas que me abalam de um jeito que eu nem sei explicar — como se o mundo me dissesse que tudo é culpa minha, como se o simples fato de existir já fosse um erro. E nessas horas, escrever — que sempre foi meu refúgio — deixa de fazer sentido. O trabalho, as cobranças, o barulho de tudo ao redor… tudo isso tem me deixado mentalmente esgotado. Sinto minha cabeça girando, minha alma cansada. Minha saúde mental tá por um fio, e junto com ela, veio o bloqueio. O tipo de bloqueio que não se resolve com descanso, mas com paz — e isso tem sido raro. Ainda assim, eu acredito que é só uma fase. Porque mesmo no caos, ainda existe em mim o amor pela escrita. Mesmo ferido, ainda quero transformar dor em ...

🌌 Loop Temporal de Desejo: O Pecado Repetido ⏳

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O ar tinha o cheiro persistente de incenso e suor. O quarto, um labirinto de sombras e seda amassada, era o palco do nosso déjà vu constante. "Como é que tudo isto começou? Me pergunto quando tudo ficou assim...", sussurrei no escuro, traçando a curva do seu quadril com um dedo. Você riu, um som rouco que eu conhecia tão bem. Uma risada que, em breve, se tornaria um gemido de desespero e, depois, de satisfação, antes de resetarmos tudo. @@@@ @@@@ Ponto de Vista: A Agente Temporal (Luna) Sempre a mesma noite. Sempre a mesma cama. Eu sou a "salvadora do mundo", ou assim disseram. Mas para mim, o "mundo" se resumia a você, Eros, e a este momento que se repete. "Vendo esses dias repetirem de novo. Vivendo preso nesse loop sem fim...", cantarolei, mordiscando a pele macia do seu ombro. O loop foi criado para me dar a chance de te convencer a não cometer o erro fatal. O erro que destrói o futuro que eu vi. Mas... e se o meu erro for o camin...

além da Respiração : Parte 2

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           ​O Quartel General dos Hashiras cheirava a remédios, suor e tristeza. A vitória sobre o Oni do Trem Infinito tinha sido oca. Kyojuro Rengoku estava morto, um pilar de fogo que se apagara. O luto pesava mais que as espadas de ferro. ​Tanjiro estava um fantasma. Sua dor era palpável, uma névoa depressiva que o mantinha preso na cama. Inosuke, incapaz de processar a emoção, estava na montanha, gritando e estrassalhando árvores, tentando externalizar a ferida que a morte de Rengoku abrira. ​E então, havia Zenitsu. O medo o havia abandonado, substituído por uma necessidade primitiva: a de ir até quem o deixasse quente, até a única fonte de conforto que seu novo eu viciado em adrenalina conhecia. ​Ele a encontrou na Biblioteca da Hashira dos Insetos, um lugar de paz, conhecimento e ordem. Nezuko estava lá, sentada de joelhos sobre uma esteira, a luz tênue do papel de arroz iluminando seu rosto. Ela tentava decifrar um pergaminho antigo sobr...

Além da Respiração

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​ ​O cheiro de sangue, pólvora e ferro retorcido era sufocante. O Trem Infinito virara um pesadelo em movimento, e a luta contra o Oni da Lua Inferior tinha atingido um ponto de caos desesperador. ​Zenitsu Agatsuma tremia. Não apenas o medo habitual que o congelava, mas um tremor de pura exaustão. Ele havia lutado, inconsciente, usando sua Respiração do Trovão – Primeira Forma: Habilidade de Concentração Total, desferindo golpes que eram meros flashes para os olhos humanos. Mas agora ele estava acordado, lúcido, e a realidade o esmagava. ​Ele agarrou a caixa de madeira nas costas, o único peso que importava. A caixa de Nezuko. ​"Nezuko-chan, precisamos sair daqui, agora!"  Sua voz era um sussurro esganiçado. ​O vagão estava parcialmente destruído. Com um último lampejo de adrenalina (não o trovão, apenas o pânico), ele a arrastou para o último vagão de carga, um canto escuro e abandonado, ligeiramente separado do inferno da batalha onde Tanjiro, Inosuke e o Hashir...

"A Piscina e a Tensão"

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            ​O sol de Los Santos castigava a mansão dos De Santa. Eram duas da tarde, mas o único som era o da água da piscina balançando e o gemido distante de Tracey, a filha, no quarto, provavelmente tentando gravar algum vídeo trash para a internet. ​Michael estava na varanda, um copo de whisky na mão, observando. Não o jardim, mas a água. Ou melhor, a mulher dentro da água. ​Era a instrutora de yoga de Amanda, a esposa. Michael mal lembrava o nome dela, mas lembrava-se perfeitamente da bunda. Fitness, uns trinta e poucos anos, usava um biquíni que parecia ter sido pintado em seu corpo, e ele tinha certeza que ela fazia isso de propósito.  Toda vez que se inclinava para fazer alguma pose "zen" na beira da piscina, a fina camada de tecido sumia no meio das nádegas. Um verdadeiro convite ao pecado. ​Michael sorriu, lembrando-se da piada suja que Lester havia contado no dia anterior: "O que o FIB e uma calcinha de stripper têm em comum? Vo...

O Silêncio do Prazer

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​O apartamento de Ishida era silencioso. Não o silêncio de anos de isolamento, mas aquele que precede um evento, como a pausa antes de um trovão, ou, neste caso, a respiração suspensa antes de um beijo.  Nishimiya estava sentada no sofá, as mãos aninhadas no colo, folheando um livro de Libras. Ishida estava na cozinha, de costas, terminando de preparar o chá. ​Ele ainda era o cara que via o chão antes de ver os olhos das pessoas, mas agora, com ela, era diferente. Ele via o chão... e o caminho até ela. ​— O que está lendo? — Ele perguntou, a voz um pouco mais grave do que o normal, cortando o silêncio. ​Nishimiya não ouviu a voz. Mas sentiu a vibração dele se aproximando. Levantou os olhos, o sorriso de sempre, aquele que derretia o gelo mais grosso, e mostrou o livro.  A página estava aberta em: “Desejo”. O sinal, com o dedo indicador deslizando do queixo para o peito, era de uma simplicidade perigosa. ​Ishida colocou as canecas de chá na mesinha.  O silêncio...

Pista de Dança

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Miguel estava encostado no balcão, a camiseta já colada no corpo pelo suor. O calor da boate era sufocante, mas ele não tirava os olhos da pista. Lá estava Luana, a morena gostosa que fazia o chão tremer com o rebolado. Ela era dona de um corpo que parecia esculpido para o pecado: peitos médios, firmes, balançando levemente sob a blusa justa, e uma bunda grande e empinada que desafiava a gravidade.   ​No som, a batida era um convite descarado. "O jeito que tu senta é gostoso demais (demais). Ô, bebê, eu quero replay..." ​Luana se virou, e o olhar dela — castanho cor de mel, malicioso e direto — cruzou o de Miguel. Ela sorriu de canto e, como se estivesse atendendo a um pedido silencioso, engatou a marcha à ré.   ​"É agora, caralho!" [Pensou Miguel, sentindo o volume na calça crescer. Era o foguete ariano dele querendo decolar, igual ao da Ariane.]   ​Luana desceu, os joelhos quase no chão, e aquele rebolado hipnótico começou. O shortinho subia m...