Parte 3 — O Ritual de Sangue e a Arena


Acordei com o som de tambores. O salão estava cheio. Guerreiros e guerreiras de Denitrix ocupavam as arquibancadas de pedra, fitando-me como se eu fosse um sacrifício prestes a acontecer. No centro, runas em brasa desenhadas no chão formavam um círculo vermelho.

Denitrix surgiu como uma deusa. Cabelos negros soltos, armadura aberta revelando a pele tatuada, olhos brilhando em vermelho como fogo. Ao erguer a lança, todos se calaram.

— Hoje — ela rugiu — este tolo será testado no Ritual de Sangue. Ele provará se pode ser forjado… ou se será apenas mais um corpo jogado às chamas.

Correntes me prenderam pelos pulsos, suspenso no ar, meu corpo nu à mostra diante da multidão. O rubor de vergonha queimava mais que as correntes, mas Denitrix sorria cruelmente.

— Vocês querem ver fraqueza? — ela perguntou para a arena. — Ou querem ver um homem quebrado e reconstruído pelo fogo do prazer e da dor?

A resposta veio em gritos e tambores.

Ela se aproximou, lenta, sensual. Passou a ponta da lança pelo meu peito, arranhando a pele, e lambeu o sangue que escorreu. — Cada gota sua é minha.

E então veio o inesperado: Denitrix montou em mim diante de todos. Sem pudor, sem vergonha, me usou como um animal no altar de guerra. Seus quadris batiam contra os meus com violência, e cada gemido dela era ecoado pela plateia enlouquecida.

— Olhem! — ela gritou entre gemidos, cavalgando com brutalidade. — É assim que se quebra um homem! É assim que se ergue um guerreiro!

Eu estava perdido entre o prazer e a humilhação. Os gritos, os olhares, a dor das correntes cortando minha pele — tudo se misturava até virar êxtase.

Denitrix cravou as unhas no meu peito, rasgando a pele, e usou o sangue para marcar runas em seu próprio corpo. O círculo no chão brilhou mais forte, as tochas explodiram em labaredas.

— Este não é só sexo — ela rugiu, olhos em chamas. — É magia! É guerra! É o nascimento de um novo servo!

Quando ela gozou, arqueando o corpo sobre o meu, as runas se acenderam. A multidão rugiu. O poder percorreu meu corpo em ondas, como fogo líquido. Não resisti: gozei com um grito, tremendo, meu sêmen e meu sangue misturando-se ao ritual.

As correntes se romperam. Caí de joelhos diante dela, exausto, marcado, mas diferente. Algo em mim havia mudado.

Denitrix ergueu minha cabeça pelos cabelos e declarou para todos:

— Ele não é mais um tolo. É meu guerreiro. Meu servo. Meu escravo. Forjado em dor, sangue e prazer.

A arena explodiu em aplausos e gritos de guerra.

E eu, ainda de joelhos, soube: meu corpo não era mais meu. Minha alma, tampouco. Eu pertencia a Denitrix.


****** ********


A arena ainda ecoava com gritos quando Denitrix me arrastou pelos cabelos até seus aposentos. A porta se fechou com estrondo, abafando o mundo lá fora. O silêncio que restou foi só o da minha respiração ofegante.

Ela me empurrou contra a parede, a capa vermelha deslizando dos ombros. O olhar sanguinário queimava em mim.

— Você sobreviveu ao ritual… — Denitrix disse, a voz grave e rouca de prazer. — Está pronto para ser meu guerreiro. Mas antes… você vai me provar que sabe me fazer mulher.

Não me deu escolha. Me empurrou para a cama e subiu sobre mim, nua, selvagem, o corpo marcado por cicatrizes e tatuagens que brilhavam sob a luz das tochas.

— Quero sentir sua língua, verme — ela ordenou, abrindo as pernas e sentando no meu rosto.

O gosto dela era quente, salgado, úmido como guerra e pecado. Denitrix gemia alto, puxando meus cabelos e esfregando a buceta contra minha boca como se me usasse até o limite.

— Isso, lambe tudo, chupa a minha buceta até eu gozar na sua cara. — A voz dela era pura luxúria, suja, pesada. — Mostre que serve pra alguma coisa além de apanhar.

Quando gozou, molhou meu rosto inteiro, se contorcendo em cima de mim. E antes que eu respirasse, desceu o corpo, agarrando meu pau já duro e pulsante.

— Agora é a minha vez de brincar. — Denitrix mordeu o lábio, se encaixando de uma vez, até o fundo. — Porra… como eu adoro te sentir esticando minha buceta.

Ela cavalgava selvagem, os seios firmes quicando diante dos meus olhos, as unhas arranhando meu peito até sangrar. Eu agarrava sua bunda dura, enorme, enterrando os dedos, sentindo o som da pele contra pele ecoar no quarto como tambores de guerra.

— Vai, me fode forte, me mostra que você não é mais um tolo! — ela gritava, o cabelo negro colando no rosto suado. — Me arrebenta, porra!

Eu a virei na cama, entrando nela por trás. O quadril dela batia contra o meu, cada estocada mais profunda que a outra. Ela urrava, mordendo o travesseiro, as costas arqueadas, a bunda balançando pesada.

— Isso, mete na minha buceta, mais fundo, caralho! — o gemido dela era música de guerra. — Me enche até eu não aguentar mais!

Troquei de posição outra vez, colocando-a de quatro sobre a mesa de pedra. Segurei seus cabelos, puxando forte, e fodi com violência, estocadas secas, suadas, o quarto todo cheirando a sexo.

Denitrix gozava várias vezes, o corpo tremendo, gemendo como uma selvagem. Quando senti que ia explodir, ela se virou de frente, cravou as unhas nas minhas costas e gritou:

— Goza dentro, porra! Goza na minha buceta!

Eu gritei junto, gozando fundo, preenchendo ela com cada gota. O corpo inteiro queimava.

Denitrix caiu sobre mim, arfando, mas não deixou o pau sair de dentro. Ficou sorrindo, lambuzada, a buceta pingando. Passou os dedos entre as pernas, trazendo o sêmen quente até a boca, lambendo devagar, como quem degusta uma vitória.

— Hm… isso sim é sêmen de um guerreiro. — Ela lambeu os lábios e sorriu cruel. — Agora, sim… você é meu. Corpo, alma… e porra.

Ela se deitou ao meu lado, satisfeita, enquanto eu caía exausto. E pela primeira vez, entendi: não era um fim. Era só o começo.


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