Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2025

Corre

Imagem
O alarme rasgou a noite como quem abre a garganta de uma cidade inteira. Luzes estouraram por sobre o banco: vermelho, azul, um estampido eletrônico que virou a trilha sonora da merda que estava por vir. Jeffrey olhou pra mala cheia de notas, a respiração curta, o peito tamborilando contra o coldre. — Conta logo o money — gritou ele, voz quebrada pela adrenalina. — Jeffrey, cala a boca e joga logo na mala! Do lado de fora, os carros da polícia apareciam como cães famintos. Spencer comandava do helicóptero, voz de metal cortando o rádio: “Senta o dedo nesses filhos da puta!” E lá embaixo a rua virou pista de caça. O plano — que parecia limpo na mesa do bote — desandou com um disparo, um vira-cabeça, e a ponte virou juízo final. No meio da fumaça e do estrondo, Sid viu Vito na linha — a ligação vibrando no bolso como algo que pedia mais sangue que organização. — Cadê meu money? — a voz do outro vibrou direta. Vito não ligava pra quem morria. Vito ligava pro lucro. O carro des...

O Último Tiro de Lampião

Imagem
1894. O mundo cheirava a pólvora, suor e couro. Rafael já não era um menino; o cabelo branco começava a desenhar um risco prateado na barba, e a pele tinha os vincos das estradas que ele cruzou. Diziam por aí que El Paso carregava cartazes com seu rosto — mas o nome que queimava era outro quando a noite caía: Lampião. A cabana onde dormia era um buraco de rato, madeira apodrecida e chão que rangia. Fazia tempo que não saía. Fazia tempo que não acordava lembrando dos tiros, dos corpos, daquilo que chama poder e deixa vazio por dentro. As lembranças batiam como a chuva fina que abre as poças de lama — e no fundo do barro havia sempre o mesmo gosto: chumbo e saudade. Mas naquela noite, tinha algo diferente no ar. Não era só o cheiro de fumo e sangue. Era o som de passos femininos vindo do alpendre, a batida de uma saia em madeira, um leve arrastar de couro que prometia perigo e promessa igual. Quem apareceu foi ela: Rosa, a mulher que cavalgava como quem domina cidade inteira....

Kurenai: A Deceptadora de Corações

Imagem
Kurenai Sarutobi sempre foi envolta em mistério. Seus olhos vermelhos hipnotizavam qualquer um que ousasse encará-la por mais de alguns segundos. Muitos acreditavam que ela era uma Uchiha, mas a verdade era mais perigosa: seu poder vinha da arte refinada do genjutsu, capaz de dobrar vontades, despir corpos e expor desejos ocultos. Naquela noite, a mestra do engano não usaria ilusões apenas em combate — e sim no jogo mais íntimo de todos. --- — Você tem certeza que aguenta os meus truques? — Kurenai provocou, a voz baixa, grave, quase um feitiço. — Só se você não tiver medo de perder o controle — respondi, tentando soar confiante, mesmo com o corpo em chamas só de vê-la se aproximar. Ela riu, lenta, e os lábios vermelhos se curvaram com malícia. Aproximou-se até sentir minha respiração quente contra o rosto dela. Seus dedos deslizaram pelo meu peito, traçando círculos que me arrepiaram inteiro. — Controle? — ela sussurrou. — Eu nunca perco. Eu tomo. Em segundos, me prendeu c...

Amor em meio ao caos

Imagem
               Mano… eu já vi muita treta nessa vida. Já vi briga de gangue, já vi giver insano abrindo buraco no chão com um simples peteleco. Mas ela… ela é diferente. Eu tava no alto de um prédio caindo aos pedaços, bloco de notas e caneta na mão, suando frio. Vinte de nós contra duzentos arruaceiros armados até os dentes. Parecia impossível. Mas aí… aí tinha a Luna. — Cês vão se arrepender de ter vindo até aqui! — gritei, rabiscando rápido no meu bloco. As letras começaram a brilhar e BANG! Uma espada gigante surgiu na minha frente. Nada de especial, só aço puro e simples. É o que eu consigo fazer. Mas ela… Do nada, vejo a bola dela quicando, caindo bem na frente do meu pé. Antes que eu entendesse, Luna passou voando por cima da minha cabeça, cabelo preso num rabo de cavalo, olhar de predadora. Quando o pé dela tocou na bola, FWOOOSH! — chamas rosa explodiram, tão quentes que eu senti o calor daqui. A roupa dela mudou na hora, shor...

brinquedos

Imagem
O quarto estava em penumbra, iluminado apenas pelas luzes vermelhas da cabeceira. Yumeko, nua e ainda com o suor da última partida de apostas, deitou-se na cama com aquele sorriso insano que deixava qualquer um sem ar. Ryota entrou primeiro, nervoso, ajeitando a gravata. Mary veio atrás, desconfiada, os braços cruzados. — Yumeko… o que é isso? — Mary perguntou, arqueando a sobrancelha. A apostadora riu, passando a língua pelos lábios. — Eu quero vocês dois. Agora. Quero foder com vocês ao mesmo tempo. Ryota ficou sem fala, o rosto corando. — E-eu… isso não é… não sei se… — Eu tô fora — Mary rebateu, já virando de costas. Mas Yumeko não deixou. Pulou sobre ela com a agilidade de uma pantera, derrubando-a na cama. Os dedos dela deslizaram pela cintura de Mary, entrando por baixo da saia, apertando a calcinha úmida. — Ahhh… Mary-chan… você diz que não quer, mas olha só como seu corpo mente… — Yumeko sussurrou em seu ouvido, chupando o lóbulo com força. Mary arfou, os olhos arr...

Brincadeiras Perigosas

Imagem
A sala escura do Clube de Apostas estava carregada com o cheiro de pólvora e suor. O jogo ESP tinha acabado. Yumeko, vitoriosa, sorria com aquele olhar maníaco. Midari respirava ofegante, o tapa-olho suado, o corpo tremendo. — Você… você me venceu… ahhh… é tão delicioso perder para você… — ela gemia, quase chorando de prazer. Yumeko inclinou a cabeça, fascinada. — Midari… você não queria apenas perder. Você queria morrer nas minhas mãos, não é? — S-sim…! — ela arfava, os dedos apertando a própria pele. — Mas agora eu quero mais… quero que você me destrua… que me foda até não sobrar nada de mim! Yumeko riu, aproximando-se lentamente. Seus dedos tocaram o queixo de Midari, levantando-o. — Então vamos apostar seu corpo inteiro. Se perder, será minha escrava… e eu vou usá-la como brinquedo. Midari mordeu o lábio, já molhada. — Ahhh… faça de mim sua putinha, Yumeko-sama… Sem mais palavras, Yumeko a empurrou contra a mesa, arrancando o paletó e abrindo a camisa branca. Midari não...

Cartas, Tesão e Loucura

Imagem
A sala estava abafada pelo calor dos holofotes. Yumeko Jabami sorria como uma predadora no cio. O Code-Master do Black Jack ajeitou as cartas, mas o que estava em jogo ia muito além de fichas. — Cada mão perdida, uma peça de roupa. No final, o vencedor faz o que quiser — anunciou ele, olhando nos olhos dela com um desejo mal disfarçado. Yumeko mordeu o lábio inferior, excitada. — Ahhh, que delícia… então vamos apostar não só dinheiro, mas o corpo inteiro. O jogo começou. As primeiras mãos foram equilibradas, mas logo ela errou o cálculo de um Ás e uma Dama. Rindo, ela se levantou e puxou lentamente a gravata vermelha do uniforme, deslizando-a pelo próprio pescoço antes de deixá-la cair no chão. — Que excitante perder… — gemeu, os olhos brilhando como quem implora por mais. O Code-Master engoliu seco. A cada derrota dela, mais roupas iam caindo: a saia justa, a camisa branca aberta botão por botão, revelando um sutiã negro rendado. Quando ele perdeu, foi forçado a tirar a ja...

Parte 3 — O Ritual de Sangue e a Arena

Imagem
Acordei com o som de tambores. O salão estava cheio. Guerreiros e guerreiras de Denitrix ocupavam as arquibancadas de pedra, fitando-me como se eu fosse um sacrifício prestes a acontecer. No centro, runas em brasa desenhadas no chão formavam um círculo vermelho. Denitrix surgiu como uma deusa. Cabelos negros soltos, armadura aberta revelando a pele tatuada, olhos brilhando em vermelho como fogo. Ao erguer a lança, todos se calaram. — Hoje — ela rugiu — este tolo será testado no Ritual de Sangue. Ele provará se pode ser forjado… ou se será apenas mais um corpo jogado às chamas. Correntes me prenderam pelos pulsos, suspenso no ar, meu corpo nu à mostra diante da multidão. O rubor de vergonha queimava mais que as correntes, mas Denitrix sorria cruelmente. — Vocês querem ver fraqueza? — ela perguntou para a arena. — Ou querem ver um homem quebrado e reconstruído pelo fogo do prazer e da dor? A resposta veio em gritos e tambores. Ela se aproximou, lenta, sensual. Passou a ponta ...

Parte 2 — O Treinamento de Denitrix

Imagem
O chão frio da fortaleza queimava meus joelhos. Eu estava ofegante, ainda sentindo o gosto da primeira noite com Denitrix, mas já sabia que aquilo tinha sido apenas o prelúdio. Ela caminhava em círculos ao meu redor, como uma fera impaciente. O som das botas ecoava pelo salão vazio, iluminado apenas por tochas e runas vermelhas que pulsavam nas paredes. — Você acha que ontem foi sexo? — a voz dela cortou o silêncio, dura, cruel. — Não, verme. Aquilo foi só a sua iniciação. Hoje começa o verdadeiro treinamento. Denitrix bateu a lança no chão, e correntes desceram das paredes. Sem me dar tempo de reagir, ela me empurrou contra elas e prendeu meus pulsos, deixando meu corpo exposto. — Você não será poupado. — Ela me encarou com olhos de sangue. — Vai aprender a encontrar poder na dor. O primeiro golpe veio rápido: um chicote de couro que estalou contra meu peito, deixando uma marca ardente. Eu gritei, mas o som foi engolido pelo salão. Ela sorriu satisfeita. — Cada cicatriz é ...

O Despertar com Denitrix — A Forja

Imagem
O corpo dela ainda cavalgava o meu, o suor misturando-se à chama das tochas que iluminavam a sala. Cada movimento era violento, mas preciso, como se ela me quebrasse de propósito para reconstruir. E foi ali, com os olhos ardendo de prazer e dor, que Denitrix falou, sua voz grave cortando o ar como aço: — Acorda pra realidade, tolo… nada sai como esperado nesse mundo amaldiçoado. Você perdeu tudo porque acreditou nas mentiras que te contaram. Achou que a vida ia te poupar… — ela acelerou os quadris, arrancando um gemido meu — …mas não há misericórdia pros fracos. Seus dentes morderam meu ombro com força. — Quanto mais você crescer, mais vai perceber: o que existe de verdade nesse mundo é dor, sofrimento… e futilidade. Onde quer que olhe, sempre haverá escuridão. Ela me olhou com aquele sorriso cruel. — Enquanto houver vencedores, sempre haverá perdedores. E você, tolo, estava entre os que caíram. Mas eu vou te ensinar a dominar esses ciclos. Eu vou te transformar na exceção ...

Noite Proibida no Terraço - 2

Imagem
Eu pensei que depois daquela madrugada insana, tudo terminaria ali: um segredo enterrado no concreto frio do terraço e nos corredores silenciosos do prédio. Mas eu estava enganado. Dois dias depois, às três da manhã, meu celular vibrou. Uma mensagem simples: > “Cobertura. Traga coragem.” Dessa vez, não hesitei. Quando empurrei a porta, o cenário tinha mudado. O terraço estava iluminado por algumas velas improvisadas, uma garrafa de vinho aberta sobre a mureta, e ela — nua, completamente nua — sentada em uma cadeira de praia, pernas abertas, a boceta brilhando de excitação à luz trêmula. — Você demorou… — provocou, deslizando dois dedos entre os lábios molhados da boceta, bem na minha frente. O sangue ferveu. Tirei a roupa sem pensar e caminhei até ela, ajoelhando-me entre suas pernas. Agarrei seus quadris e mergulhei a língua naquele sabor já conhecido. O gemido dela ecoou alto pela madrugada. — Isso… me devora. Quero que você me chupe até eu implorar pra ser fodida. E f...