Confissões de Duas Piratas


Visão de Anne Bonny

O mar tem cheiro de pólvora e gozo. A cada saque, eu sinto que vivo duas vezes: uma quando arranco o ouro dos cofres, outra quando monto alguém na cama do capitão.
Me disfarço de homem quando preciso, mas quem me conhece sabe: nenhuma saia já molhou tanto de sangue e de esperma quanto a minha.

Calico Jack acha que comanda o navio, mas eu e Mary sabemos quem realmente dita o rumo. Ontem mesmo, depois de um saque gordo contra mercadores espanhóis, levei um deles para o porão. Jovem, arrogante, ainda gritando por Deus. Eu ri e calei a boca dele com a minha boceta. Ele chorava, mas gozava. Eu cavalguei nele até os barris tremerem, e quando a última gota de prazer escorreu, cravei minha adaga na garganta dele. Ouro numa mão, sangue na outra, prazer no meio das pernas. Isso é ser pirata.


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Visão de Mary Read

Anne é fogo. Eu sou tempestade.
Enquanto ela brinca com vítimas, eu faço da tripulação meu harem. Quem sobrevive ao saque sabe que a noite comigo não é misericórdia — é tortura deliciosa.

Visto-me como homem, luto como dez. Os idiotas me chamam de “moço”, até sentirem meu pau improvisado de couro dentro do cu ou a boca no pau deles até desmaiarem. Tenho fome de sangue e de gozo igual. Ontem, um dos marinheiros novos tentou me desafiar. O joguei no convés, arranquei as calças e o comi até ele gritar. Depois fodi a boca dele com minhas mãos no pescoço. Quando acabei, cedi ele pra Anne, que riu e montou nele como se fosse cavalo de carga. O desgraçado morreu feliz, entre duas putas piratas.


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Visão de Anne Bonny

Mary e eu não dividimos só batalhas — dividimos cama, suor e língua.
De noite, quando o navio dorme, ela me pega de surpresa. Me joga contra o mastro, rasga meu colete e enfia os dedos como quem segura punhal. Eu gemo alto, deixo a tripulação ouvir. Quero que saibam que a capitã de verdade não é Jack, sou eu, de quatro, gozando sob as mãos de Mary.

Ontem, depois de um saque, ela me amarrou com cordas de navio, lambendo meu corpo cheio de marcas de luta. Quando me fez gozar, cuspiu em mim e disse:
— Tu é meu tesouro, Anne. Nenhum mapa mostra, mas eu sei onde enterrar.


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Visão de Mary Read

Sei que vamos morrer cedo ou tarde. A forca nos espera, mas até lá, cada foda é um saque.
Quando invadimos um galeão, não procuro só ouro. Procuro bocas e paus que posso quebrar. Procuro mulheres que querem ser libertas e que acabam chupando minha boceta em troca da vida. Algumas ficam, outras viram marés. Mas Anne… Anne sempre fica.

Ontem, bebemos rum até cair. Ela montou em mim no convés, o vento batendo no cabelo dela, a lua iluminando os peitos firmes. Fodemos até o mastro ranger, até Jack acordar e nos espiar pela fresta da cabine. Ele queria nos punir, mas não teve coragem. Nós duas juntas, nuas, suadas e armadas, somos mais assustadoras que qualquer canhão.


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Visão de Anne Bonny

Se a corda me espera, vou subir nela com boceta molhada e a memória cheia de gozos.
Mary pode morrer, mas nunca vão apagar as marcas que deixamos: tesouros roubados, homens fodidos, mulheres libertas.
E se existe inferno… lá também vamos foder até a chama se apagar.



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Visão de Anne Bonny

A masmorra fede a ferro, suor e desespero. As correntes mordem meus pulsos, mas não conseguem prender minha boca. Eu rio, porque sei que a forca não chega tão cedo: Mary e eu carregamos a semente no ventre, e isso nos comprou tempo.
No entanto, o corpo não entende de adiamentos. Minha boceta ainda pulsa do último saque, da lembrança de sangue e gozo no convés. Mary, ao meu lado, respira pesado — sei que ela sonha com faca, mas também sei que sonha comigo.

E então a sombra dele aparece: capuz, olhos claros, o cheiro de maresia e pólvora. Edward Kenway. O salvador improvável.

— Vim tirar vocês daqui — ele sussurra.

Eu rio de novo, mordendo o lábio.
— Tirar? Antes vai nos meter, Edward.


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Visão de Mary Read

Edward entra como lobo no curral. Alto, másculo, o corpo marcado de cicatrizes de batalha. Anne olha pra ele como se fosse presa, mas eu sei: ela já planeja a caça.
Eu me ergo, ainda acorrentada, e deixo o vestido rasgado cair do ombro. O olhar dele vacila.

— As correntes nos prendem, Edward, mas a carne ainda tá livre. — digo, voz rouca. — Vai nos negar isso antes da forca?

Ele engole seco. Vem até nós. A chave gira, e quando a corrente cai, Anne se joga nele com a fome de sempre. O beijo é faca, língua, mordida. Eu me aproximo por trás e aperto seu pau pela calça. Ele geme, vacila, mas não recua.


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Visão de Edward Kenway

Maldição. Não vim por isso. Vim por resgate, por honra. Mas as duas… as duas são tempestades. Anne beija como quem rouba fôlego, Mary aperta meu pau como se quisesse matar com a mão. O corpo trai, endurece, pede.
Quando percebo, estou deitado na palha úmida, duas piratas sobre mim. Anne monta meu rosto, Mary tira meu pau pra fora e se abaixa de uma vez, a boceta quente engolindo como maré em furacão.

Gemidos ecoam nas paredes de pedra. Sirenes não vêm, só o barulho molhado das estocadas e das chupadas.


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Visão de Anne Bonny

A boceta lateja contra a boca dele. Eu cavalgo no rosto de Edward como se fosse o convés de um navio em alta onda. Minha mão puxa o cabelo loiro dele, forçando língua até eu gozar, quente, molhada, gritando o nome dele só pra zombar.
Mary, embaixo, geme alto, cavalgando seu pau com selvageria. O som é lindo: carne batendo, correntes tilintando, dois gemidos misturados.

— Fode ela, Edward — eu grito, gozando de novo. — Mas lembra: essa buceta aqui também é tua recompensa.


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Visão de Mary Read

Nunca senti pau tão duro. Edward me fode debaixo da palha, socando fundo, o corpo dele suado, a respiração ofegante. Eu agarro o pescoço dele, arranho, mordo, e sinto o gozo subir até me quebrar.
Anne desce então, senta no pau junto comigo. Nós duas rebolamos juntas, apertando, sugando cada gota dele. Edward grita, explode dentro, gozo quente que escorre entre nossas coxas.

Nos lambemos, rimos, dividimos o prêmio.


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Visão de Edward Kenway

Caí. Maldição, caí. Elas me venceram, não com lâminas, mas com bocetas. Ainda deitado, sinto os beijos delas roubando meu fôlego, o gosto de rum e de pecado.
Poderia fugir. Poderia levá-las agora. Mas fico, perdido no calor das duas.

Anne lambe o pescoço de Mary e olha pra mim com aquele olhar cruel.
— A execução pode esperar, Edward. Hoje, vamos saquear tua alma.

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